Não dá para saber o que tem lá no fim da estrada. Tudo o que conseguimos descobrir até agora é que não existe um único caminho, que cada estrada possui uma característica diferente, que há percalços no asfalto, que muitas vezes é preciso pagar pedágio para continuar seguindo, que acidentes de percurso acontecem, que pessoas incríveis cruzaram o nosso caminho, que outras vão conosco no banco ao lado, e topam nos seguir independe da direção que escolhemos ir, que podemos acabar dando carona a pessoas erradas, mas que temos a chance de deixá-las no posto adiante.
Nós podemos ir e vir, podemos ter um destino ou simplesmente seguir a esmo, podemos escolher as placas que nos indicam a direção, podemos controlar a velocidade, podemos escolher nossos acompanhantes de viagens ou podemos escolher seguirmos só. E, independente das escolhas que fizermos durante a jornada, vamos continuar sem saber se acertamos, se erramos, e – principalmente – quando, onde e como essa viagem vai terminar.
Eu não vejo outra forma senão seguir em frente, mesmo que eu ainda me pegue olhando para trás de vez em quando, mesmo que os pneus furem algumas vezes, que a gasolina acabe, que o carro quebre, que eu siga de ônibus, de bicicleta, de carona, a pé. Não importa como, eu quero é chegar. Muitos esperam por mim.
Um retorno feliz é o que desejamos.
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